quarta-feira, 17 de novembro de 2010

nada, nada

Trata-se de uma decepção diferente: não penso obsessivamente, não tenho vontade nenhuma de ligar nem de escrever cartas, não tenho ódio nem vontade de chorar. Em compensação também não tenho vontade de mais nada.


Caio Fernando Abreu

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