terça-feira, 21 de junho de 2011

I just want a late night adventure

I want someone to call me up and say, “I’m outside. Let’s go do something!” I want to go out late at night in my pj’s and my hair all tied up. Maybe drive around. Go to a park and just swing on the swings. Maybe sit in the grass and watch the stars or maybe go to a 24 hour food place and pig out. I just want a late night adventure with people I like to be around. No drama. Nothing but good vibes and good company.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quero ser o teu amigo,
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz…


- Fernando Pessoa

domingo, 12 de junho de 2011

Vem e fica.

Quero você aqui, no meio das minhas coisas, meus livros, discos, filmes, minhas ideias, manias, suspiros, recortes. Respirando o mesmo ar e todas coisas que alimentam àquela nossa, tua, minha inesgotável saudade. Entra, não pergunte se pode ficar. Vem e fica. Vai e volta.

se joga!

é isso que as pessoas fazem, elas se jogam, pedindo a Deus para que possam voar, porque de outro modo elas caem feito uma pedra, se perguntando durante a queda, porque, infernos, eu pulei. E eu estou aqui, Sarah, caindo, e só tem uma pessoa que faz com eu sinta que possa voar, é você.
Hitch
obg @de_penetra

feliz dia dos namorados


bem do lado interior do coração,
ainda mora um forte afeto por você. (:

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Um foi capaz de dar a ela ainda mais de si mesma.
O outro levou o que ela nem tinha.

Um ensinou a solitude.
O outro deixou de herança a sua solidão.

Um acreditou com ela.
O outro não quis acreditar.

Um foi embora pra ficar.
O outro não ia nem ficava – na pretensão de assim alcançar a inexistência.

Amor e dor.
Os dois ali, nela.

O que ela quer é falar de amor. Fazer cafuné, comprar presente, reservar hotel pra viagem, olhar estrela sem ter o que dizer. Quer tomar vinho e olhar nos olhos. Ela quer poder soprar o que mora dentro, o que não cabe, que voa inocente e suicida. Ela quer o que não tem nome. Quer rir sem saber de quê, passar horas sem notar, quer o silêncio e a falação. Ela quer bobagem. Quer o que não serve pra nada. Quer o desejo, que é menos comportado que a vontade. Ela quer o imprevisto, a surpresa, o coração disparado, o medo de ser bom. Quer música, barulho de e-mail na caixa, telefone tocando. Ela tem muito e quer mais. Quer sempre. Quer se cobrir de eternidade, quer o oxigênio do risco pra ficar sempre menina. Ela quer tremer as pernas, beijo no ponto de ônibus. Quer cor e som, lembrança de ontem, sorriso no canto da boca. Ela quer dar bandeira. Quer a alegria besta de quem não tem juízo. O que ela quer é tão simples. Só que ela não é desse mundo.